sexta-feira, 29 de outubro de 2010


Thomas Edison

 

Thomas Alva Edison (Milan, Ohio, 11 de Fevereiro de 1847 West Orange, Nova Jérsei, 18 de Outubro de 1931)[1] foi um inventor e empresário dos Estados Unidos que desenvolveu muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial. O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros inventores a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção.
Em sua vida, Thomas Edison registou mais de 1000 patentes,[1] sendo amplamente considerado o maior inventor de todos os tempos. Não apenas mudou o mundo em que vivia, suas invenções ajudaram a criar outro muito diferente: este em que vivemos hoje. O fonógrafo foi só uma de suas invenções. Outra foi o cinetógrafo, a primeira câmera cinematográfica bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também transformou o telefone, inventado por Alexander Graham Bell, em um aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever. Trabalhou em projetos variados, como alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas feitas de concreto. Acima de tudo, foi ele quem ajudou a trazer a civilização da Era do Vapor para a Era da Eletricidade.
Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante na indústria do cinema.






Biografia


Thomas Alva Edison nasceu numa família da classe média, a 11 de fevereiro de 1847,em Milan Ohio, EUA. O pai, Samuel Edison, canadense de origens holandesas, usa a mão ao que pode: vende bugigangas, é marceneiro, carpinteiro, negociante de imóveis. A mãe, Nancy Eliot Edison, ex-professora canadense, tem a cargo sete crianças, das quais três falecem ainda pequenas. Thomas é o mais novo, e, por isso, sua mãe lhe dedica especial atenção.
Em 1853 , a família mudou-se para Port Huron. Na escola, a única da cidadezinha, o rapaz tinha problemas. Seu professor, o padre Engle, dizia que ele "tem o bicho no corpo, que é um coça-bichinhos estúpido, que não pára de fazer perguntas e que lhe custa a aprender". Além disso, o garoto recusava-se a fazer as lições. Vão-se três meses de aulas e Thomas Edison deixa a classe. Nunca mais voltaria a freqüentar uma escola. A mãe toma a seu cargo a educação do menino e ele, por seu lado, aprende o que mais lhe interessa. Acaba por devorar todos os livros da mãe com temas sobre ciência. Monta um laboratório de química no sótão e, de vez em quando, faz tremer a casa.
Arranja, entretanto, um emprego como ardina no comboio que faz a ligação entre Port Huron e Detroit. Vende jornais, sanduíches, doces e frutas dentro dos trens. O guarda da estação local deixa-o guardar os doces e os jornais num vagão vazio. Sobrava tempo para leituras e para experiências no laboratório que, sorrateiramente, Edison havia instalado num dos vagões (certa vez, o vagão pegou fogo devido às experiências que lá empreendera). Agravam-se os problemas que tem com os ouvidos e ele fica surdo.
Aprendeu o código Morse e construiu telégrafos artesanais. Havia mais tarde de apelidar como "Dot" (ponto) a filha e "Dash" (traço) o filho. Frequentava um curso e tornanava-se telegrafista na terra natal. Mas, como não dispensa a companhia dos instrumentos, provoca outro acidente e quase faz explodir o gabinete.
Durante cinco anos trabalhou por toda a parte. Aproveitou um emprego que tinha, à noite, para se entreter com as suas engenhocas. Para evitar surpresas (às vezes mete-se a dormir), inventa um sistema elétrico que envia de hora a hora um sinal aos vigilantes. Inventa também uma ratoeira elétrica para caçar os ratos no quarto da pensão.
Edison registrou seu primeiro invento - uma máquina de votar, pela qual ninguém se interessou - quando tinha 21 anos. Muda-se para Nova Iorque em 1869 para se estabelecer como inventor independente. Chega esfomeado e sem dinheiro. Dois anos mais tarde, inventou um indicador automático de cotações da bolsa de valores. Vendeu-o por 40 mil dólares e ainda assinou um contrato com a Western Union, situação que lhe permitiu estabelecer-se por conta própria em Newark, subúrbio de Nova York.
No Natal de 1871, casou-se com uma jovem de 16 anos, Mary Stilwell, uma de suas empregadas, que era perfuradora de fitas telegráficas. Ele a pediu em casamento batendo uma moeda em código morse. Diz-se que, terminada a cerimônia, o noivo esqueceu as núpcias, enfiou-se na oficina e de lá só voltaria de madrugada. Mary morreria doze anos depois, de febre tifóide. Edison se casaria mais uma vez, com Mina Miller. Nos dois casamentos, teve seis filhos, três de cada um.
Em 1876, já famoso, a grandeza de seus recursos e a amplitude de suas atividades motivaram a construção de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park. Era quase uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios, assistentes e técnicos
capacitados. Nessa época, Edison chegou a propor-se a meta de produzir uma nova invenção a cada dez dias. Não chegou a tanto, mas é verdade que, num certo período de quatro anos, conseguiu patentear 300 novos inventos, o que eqüivale praticamente a uma criação a cada cinco dias.
Em 1877 inventou o fonógrafo. O aparelho consistia em um cilindro coberto com papel de alumínio. Uma ponta aguda era pressionada contra o cilindro. Conectados à ponta, ficavam um diafragma (um disco fino em um receptor onde as vibrações eram convertidas de sinais eletrônicos para sinais acústicos e vice-versa) e um grande bocal. O cilindro era girado manualmente conforme o operador ia falando no bocal (ou chifre). A voz fazia o diafragma vibrar. Conforme isso acontecia, a ponta aguda cortava uma linha no papel de alumínio. Quando a gravação estava completa, a ponta era substituída por uma agulha; a máquina desta vez produzia as palavras quando o cilindro era girado mais uma vez. Thomas Edison trabalhou nesse projeto em seu laboratório enquanto recitava a conhecida canção infantil "Maria tinha um carneirinho" (Mary had a little lamb), e reproduzia-a.
Em 1878, com 31 anos, propôs a si mesmo o desafio de obter luz a partir da energia elétrica. Outros pesquisadores já haviam tentado construir lâmpadas elétricas. Nernst e Swan, por exemplo, haviam obtido alguns resultados, mas seus dispositivos tinham vida bastante curta.
Edison tentou inicialmente utilizar filamentos metálicos. Foram necessários enormes investimentos e milhares de tentativas para descobrir o filamento ideal: um fio de algodão parcialmente carbonizado. Instalado num bulbo de vidro com vácuo, aquecia-se com a passagem da corrente elétrica até ficar incandescente, sem porém derreter, sublimar ou queimar. Em 1879, uma lâmpada assim construída brilhou por 48 horas contínuas e, nas comemorações do final de ano, uma rua inteira, próxima ao laboratório, foi iluminada para demonstração pública.
Edison ainda aperfeiçoou o telefone (com o microfone a carvão empregado até hoje), o fonógrafo, e muitas outras invenções. Em conjunto, essas realizações modificaram os hábitos de vida em todo o mundo e consagraram definitivamente a tecnologia. Thomas Alva Edison morreu a 18 de outubro de 1931.
Em 1876, já famoso, a grandeza de seus recursos e a amplitude de suas atividades motivaram a construção de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park. Era quase uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios, assistentes e técnicos 

Inventos de Thomas Edison

 


Em 1868 patenteia seu primeiro invento, um contador automático de votos. Dois anos depois, funda uma empresa em Newark, Nova Jersey. Inventa um equipamento electromecânico que transmite telegraficamente as cotações da bolsa de valores. Enriquece com a comercialização do aparelho e inventa outros dispositivos sem aplicações comerciais. Cria um aparelho que facilita as transmissões em código morse: uma pena elétrica que simplifica a duplicação em mimeógrafo. O microfone de carvão, outro invento, torna possível as transmissões telefônicas.
Muda-se para Menlo Park, Nova Jersey. Diversifica suas pesquisas, abordando as mais diversas tecnologias. Aplica-se na investigação em telefonia, aperfeiçoa o fonógrafo, cria a primeira lâmpada incandescente com filamento de carvão. Trabalha já com uma grande equipe de profissionais, constrói o primeiro dínamo de alta potência. Patenteia muitas invenções, como o gerador de alto vácuo para a fabricação de lâmpadas, o contador de electricidade, o regulador de corrente para máquinas de soldar elétricas.
Em outubro de 1879 a Edison Eletric Light Company é já uma potência económica dominando a época da electricidade nos Estados Unidos. Patenteia a lâmpada incandescente de filamento fino de carvão a alto vácuo. O produto, devido à nova tecnologia, permite aumento substancial da vida útil do produto. Em 1883, após ter descoberto o efeito Édison, regista o primeiro dispositivo termiónico, um díodo termiônico ou válvula de Edison, precursora da válvula de rádio, ou válvula termiônica.
A Edison General Eletric é fundada em 1888. Será um dos maiores conglomerados industriais do planeta. Fabrica todos os tipos de dispositivos elétricos, como geradores, motores, gigantescas válvulas solenóides. A empresa transforma-se num dos maiores fabricantes multinacionais.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a General Eletric entra no campo de metalurgia naval, produzindo gigantescas máquinas e novos equipamentos para os navios construídos em diversos estaleiros americanos. A GE entra no ramo da indústria química, aperfeiçoando os métodos de fabrico de novos produtos e substâncias.
Edison é considerado um dos inventores mais prolíficos do seu tempo, registrando 1093 patentes em seu nome. A maioria desses inventos não é completamente original, mas as patentes compradas por Edison são melhoradas e desenvolvidas pelos seus numerosos empregados. Edison tem sido criticado por não compartilhar os seus créditos.
Muitos afirmam que a maioria das invenções creditadas a Edison são da autoria de outros. Um caso famoso que ilustra esta opinião é o de Nikola Tesla, que trabalhou com Edison e não teria sido pago por algumas de suas aplicações, aprimoramentos e descobertas.
Sendo ateu, por vezes dava respostas irônicas aos jornalistas, como quando lhe perguntaram se acreditava em comunicação com espíritos: "Não, não acredito. Mas se eu fosse um espírito, encontraria uma maneira mais inteligente e menos precária de me comunicar com os homens."


Inventos cinematográficos


Thomas Edison teve um papel determinante no surto da indústria do cinema. São estes os aparelhos que inventou ou lançou no mercado:



Cinetoscópio:

O Cinetoscópio é um instrumento de projecção interna de filmes inventado por William Kennedy Laurie Dickson, chefe engenheiro da Edison Laboratories de Thomas Edison, em 1891.

 



Cinefone

O Cinefone ou cinetofone (Kinetophone), o Experimental Sound Film (en Wiki), é um aparelho concebido por William Dickson, um dos colaboradores de Thomas Edison, em finais de 1894 ou início de 1895.





História

O processo consistia em juntar o fonógrafo e o cinetógrafo (Kinetograph), também invento de Edison, de modo a associar em sincronismo as imagens animadas que se vêem no interior da caixa de madeira, que é o cinetógrafo, com o som gerado pelo fonógrato, mediante o rodar de um cilindro.
Com este invento, Edison produz o primeiro filme sonoro. Em 1913 apresenta uma versão melhorada do cinefone em sessão pública. Desta vez o filme é projectado numa tela. Um cilindro de gravação de 5 1/2 polegadas de diâmetro debita o som. O sincronismo é obtido por ligação do projector a um fonógrafo instalado no lado oposto da sala.

Evolução

Edison abandona o projecto e o aparelho não terá aplicação industrial. Para que isso suceda as imagens animadas terão de sair de vez de dentro do caixote para serem projectadas em tela, coisa que não interessa muito a Edison, que lucra substancialmente com as vendas do cinetógrafo.
O filme sonoro, com sequências faladas e com projecção em grande écran, os talkies, surgirá apenas em 1927 (The Jazz Singer- en Wiki), produzido pela Warner Bros e projectado com o som vitafone em sistema de disco. O filme foi realizado por Alan Crosland (en Wiki) e baseia-se numa peça de Samson Raphaelson intitulada Day of Atonement.


Vitascópio

Vitascópio é um neologismo decorrente do termo inglês Vitascope e refere-se a um projector de cinema comercializado por Thomas Edison em 1896.




História

O cinematógrafo, patente dos irmãos Lumière, franceses, a 13 de Fevereiro de 1895, é o invento convencionalmente considerado como estando na origem do cinema. O aparelho não foi comercializado. Em conseqüência disso, inúmeros “electricisdas” por todo o mundo se puseram a “inventar” aparelhos baseados nos mesmos princípios.
Para suprir à explosão de curiosidade que as imagens animadas suscitavam, o britânico Robert William Paul cria um projector de cinema chamado Teatrógrafo (Theatrograh - 20 de Fevereiro de 1896). Nos E.U., Thomas Edison, acorda para a concorrência, entretido que estava com os lucros do cinetoscópio (Kinetoscope) e lança o Vitascópio (Vitascope - 23 de Abril de 1896), projector com características idênticas às de William Paul. O teatógrafo e o vitascópio serão os dois aparelhos de projecção mais vendidos no mundo no final da primeira década.

Origem

Edisson compra a patente de um aparelho de projecção de filmes, desenhado por Francis Jenkins e Thomas Armat, chamado Phantoscope. A primeira apresentação deste aparelho tinha sido feita em Atlanta, em Setembro de 1895, na Cotton States Exposition. Desentendidos por reclamarem cada um para si toda a autoria do invento, acabam por a ceder a Edison, que para si a reclama, passando a chamar-lhe Vitascope.
A primeira exibição pública do Vitascope decorre a 23 de Abril de 1896, no Koster and Bial's Music Hall, em Nova Iorque. A idéia de Edison, já bem instalado na indústria de produção, é associar a exploração do aparelho à exibição de filmes. Enfrentando vários aguerridos concorrentes, o Vitascópio torna-se uma das mais populares atracções nos teatros de variedades e de vaudeville das maiores cidades americanas. E facilmente penetra no mercado canadiano.
Edison tem concorrentes armados de modelos próprios de projectores, como o Eidoloscope, que o copia, o Birt Acres' Kineopticon, o Biograph, comercializado pela American Mutoscope Company. Aceita o desafio e conquista uma fatia importante do mercado.
Perante o sucesso do Vitascópio, cedo Edison o melhora. Lança em Novembro do mesmo ano o Projectoscope ou Projecting Kinetoscope e deixa de fabricar O Vitascópio.


Filmes criados por Thomas Edison




Mudos


1895: The Execution of Mary Stuart

1896: Fatima's Coochee-Coochee Dance

1896: Blackton Sketches

1896: Blackton Sketches

1897: Butterfly Dance

1898: The Passion Play of Oberammergau

1903: Eletrocutem an Elephant

1904: Parsifal

1910: Frankenstein or the Modern Prometheus

1911: Lucia di Lammermoor


Sonoros


1913: Nursery Favorites
1913: A Minstrel Show
1913: The Irish Policeman1913: Her Redemption
1913: Julius Caesar
1914: The Patchwork Girl of Oz


Frases de Thomas A. Edison




Frases de Thomas A. Edison


“Há tempo para tudo.”

“Nossa maior fraqueza é a desistência. O caminho mais certeiro para o sucesso é sempre tentar apenas uma vez mais.”

“Muitos dos fracassos da vida ocorrem com as pessoas que não reconheceram o quão  próximas elas estavam do sucesso quando desistiram.”

“Boa sorte é o que acontece quando a oportunidade encontra o planejamento.”

“Nunca fiz nada dar certo por acidente; nem nenhuma das minhas invenções surgiu por acidente; elas vieram do meu trabalho.”


‘Mostre-me um homem cem por cento satisfeito e eu lhe mostrarei um fracassado.”

“Se nós fizéssemos tudo o que somos capazes, literalmente nos surpreenderíamos.”

“Maldição, aqui não há regras - estamos tentando realizar alguma coisa.”

“As pessoas não são lembradas pelo número de vezes que fracassam, mas sim pelo número de vezes que têm sucesso.”

“Não sabemos nem um milionésimo de nada.”

“Quem não se resolve a cultivar o hábito de pensar, perde-se o maior prazer da vida.”

“Uma experiência nunca é um fracasso, pois sempre vem demonstrar algo.”

“O gênio é um por cento de inspiração e noventa e nove por cento de suor.”

“Um gênio é uma pessoa de talento que faz toda a lição de casa.”

“Mostre-me um homem cem por cento satisfeito e eu lhe mostrarei um fracassado.”




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